Duas mulheres foram presas em flagrante ao tentar abrir conta corrente na Caixa em Porto Velho usando documentos falsos

24 de Dezembro de 2025

PF
as mulheres apresentaram carteiras de identidade e comprovantes de residência falsificados para abrir a conta, com o objetivo aparente de realizar empréstimos consignados ou movimentações financeiras irregulares.

Porto Velho, RO – 23 de dezembro de 2025 – Em uma ação rápida do sistema de monitoramento da Polícia Militar e Polícia Federal (PF), duas fraudadoras foram presas em flagrante nesta terça-feira ao tentarem abrir uma conta corrente em uma agência bancária local utilizando identidades falsas. O incidente ocorreu na agência da Caixa Econômica Federal, e faz parte de uma investigação maior sobre fraudes bancárias envolvendo documentos adulterados de funcionários públicos.

De acordo com a PF, as mulheres apresentaram carteiras de identidade e comprovantes de residência falsificados para abrir a conta, com o objetivo aparente de realizar empréstimos consignados ou movimentações financeiras irregulares. Funcionários do banco suspeitaram da autenticidade dos documentos e acionaram as autoridades, levando à prisão imediata.

Segundo informações da Polícia Federal o caso pode estar ligado a uma rede maior de falsificação de documentos com objetivo de fazerem saques dos saldos de FGTS.

Investigações preliminares revelam que as fraudadoras foram recrutadas por uma organização criminosa que explora vulnerabilidades no sistema bancário, oferecendo comissões por participarem de golpes. Documentos falsos foram encontrados em posse das suspeitas, incluindo RG e CPF alterados para simular identidades de outras pessoas. A PF estima que esquemas como esse causem prejuízos de milhões de reais ao ano para bancos e ao erário público, especialmente em empréstimos não pagos.

As presas foram encaminhadas à Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho, onde permanecem detidas à disposição da Justiça. Elas responderão por crimes como uso de documento falso, falsidade ideológica e tentativa de estelionato, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.

Esse caso reforça a necessidade de maior vigilância em agências bancárias e órgãos públicos para prevenir fraudes identitárias. A PF continua as apurações para identificar outros membros da quadrilha e possíveis conexões com casos semelhantes em outros estados da região Norte.

Postado por:

  • favicon logo Redação
← Voltar ao início